| Jose M. Gorgone |



Jose M. Gorgone - Diários Pomposos do Capitão Felix - 112 págs.

Capitão Felix é um homem sui generis que, mesmo morto, comanda de um céu irremediavelmente azul os cordéis de um universo terreno, onde homens e mulheres fazem de tudo um pouco.



Jose M. Gorgone - Flor-de-Maio - 80 págs.

As histórias reunidas neste volume foram escolhidas ao acaso dentre as centenas de pequenas histórias espalhadas nos cinco volumes que constituem o Quinteto de Baseado da Serra. Acredita o autor que esta pequena antologia contenha uma amostra significativa do conteúdo de sua obra, onde um humor fino e mordaz insiste em manter-se presente em cada parágrafo, ora explícito, o mais das vezes velado, escondido na feitura da frase. Embora de aparente superficialidade à vista d'olhos , o conjunto abre espaço para um questionamento existencial, onde o absurdo está sempre presente, e o fim trágico de cada ser clama em vão para por uma resposta mas só encontrando o silêncio absoluto de um universo gelado. Persiste, com notável coerência, um estilo literário de reconhecida originalidade.



Jose M. Gorgone - Contos Satíricos - 88 págs.

Os personagens do contos satíricos são como luzes de vagalume. Efêmeros, perdidos na solidão do Infinito, parecem perguntar qual o sentido dessa coisa estranha que é a Vida. Fugaz e precária, não passa de uma piscadela no negrume do céu, sem saber de onde veio ou para onde vai, só lhe cabendo um momento.São centenas de atores, cada um com sua história, a qual não passa de um quase nada, só lhe sobrando rir de si mesmo. São histórias mínimas, como é o seu piscar, que não dizem nada, não conduzem a nada, deixando o autor a rir de si próprio na sequência de seus personagens que, em si, não passam de um zero. Mas o conjunto deles leva o leitor a um questionamento existencial: a Vida, afinal, é só isso? Não sendo, onde estará seu verdadeiro sentido? Em sendo, então estamos sob o domínio do absurdo, pois nada mais absurdo que algo tão especial como a Vida, existir apenas para um rápido brilhar, sem oportunidade sequer de saber a que veio! O humor é uma maneira de rir de si próprio, de sua desgraça e de sua insensatez.



Jose M. Gorgone - Retratos - 132 págs.

Para o autor, o que importa não é a estória, mas o seu contar, fazendo uso de expressões surrealistas, trejeitos sonoros ou saracoteios lingüísticos. O cômico está oculto, surgindo quando menos se espera, numa dobra da língua, numa expressão arcaica, uma deliciosa surpresa, que, se não leva ao gargalhar, produz um inefável tremor no leitor, denunciando que acaba de engolir um bom bocado da realidade. Vista individualmente, cada estória carece de profundidade, uma maneira engraçada de não dizer a que veio. Visto à distância, o seu conjunto estiliza o nada, a ausência de fé, o nihilismo chocante de um ateísmo d´alma. Gorgone crê apenas no humor fino de seu contar, no que a vida lhe oferece naquele momento, naquele desvão da linguagem, que aparece quando menos se espera, denotando o encontro sutil do leitor com o mundo surreal do autor. Retratos são recortes de personagens comuns, escolhidos a esmo por um fotógrafo esperançoso de, algum dia, encontrar o sentido num mundo sem sentido.



Jose M. Gorgone - A correspondência de dona Miluca - 120 págs.

A correspondência de dona Miluca é um conjunto hilariante de cartas atribuídas à personagem fictícia Miluca. Versadas numa linguagem moderna e ao mesmo tempo barroca, deixa transparecer nas entrelinhas o mais fino humor aliado à critica mordaz às instituições tradicionais e autoridades representativas da moral vigente. De leitura fácil e absolutamente original, onde o engraçado percorre as entrelinhas, alinhavadas com rara competência. Um livro para ser lido de um fôlego só.



Jose M. Gorgone - O Quarto de Rimbaud (2ª edição)- 162 págs.

Soma-se neste livro de contos absolutamente originais, ancorados numa base filosófica onde se mesclam elementos estóicos e epicuristas, deixando transparecer um certo espírito de fin de siècle, um certo olhar desprovido de fé mas sem abrir mão da beleza, que escorre como um néctar divino por entre as frases que parecem brotar das fantasias da juventude, edulcorando a crítica ácida às instituições mantenedoras da moral vigente. Expressões mais fortes existem, deliciosamente dentro do contexto.



Jose M. Gorgone - Memorial de Baseado da Serra - 168 págs.

Em Baseado da Serra os pastéis e a pasteleira são iguarias da mesma natureza, assim como os ofícios religiosos e o cacarejar das galinhas trazem conforto idêntico à velhice. O tempo flui sem clepsidas ou ampulhetas. Ali estão o farmacêutico, o sacristão, o barbeiro, o padre e o veado, os filósofos e os desmiolados. Todos foram batizados pelo gesto tresloucado da existência. Com nomes ocasionais, eles transitam no terreno baldio que se situa entre a casa celestial e as achas do fogo eterno, nos transportando para uma vila acastelada na fumaça, onde tudo passa, simplesmente passa, do nada para lugar nenhum.



Jose M. Gorgone - O Quarto de Rimbaud - 152 págs.

Soma-se neste livro de contos absolutamente originais, ancorados numa base filosófica onde se mesclam elementos estóicos e epicuristas, deixando transparecer um certo espírito de fin de siècle, um certo olhar desprovido de fé mas sem abrir mão da beleza, que escorre como um néctar divino por entre as frases que parecem brotar das fantasias da juventude, edulcorando a crítica ácida às instituições mantenedoras da moral vigente. Expressões mais fortes existem, deliciosamente dentro do contexto.




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